A Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Rio Maior, em colaboração com a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) de Rio Maior, assinalaram o Dia Mundial da Hipertensão Arterial (HTA), celebrado a 17 de maio, com um conjunto de atividades. O objetivo foi consciencializar os utentes acerca dos riscos associados à HTA.
A iniciativa, que decorreu nas salas de espera das unidades de saúde, procurou dar a conhecer aos utentes pequenas práticas que podem implementar no seu dia-a-dia, como por exemplo a substituição do sal na alimentação por plantas aromáticas.
Segundo a Direção-Geral da Saúde (2023), o diagnóstico de HTA define-se quando a pressão máxima é maior ou igual a 140 mmHg (vulgo 14), ou a pressão mínima é maior ou igual a 90 mmHg (vulgo 9).
A HTA pode manifestar-se através de sintomas como dores de cabeça, tonturas, zumbidos, dor no peito e falta de ar. Esta doença pode ser causada por stress emocional, obesidade, consumo excessivo de sal ou de açúcar, consumo de álcool e tabaco, colesterol elevado, entre outras causas.
Em Portugal, estima-se que a prevalência de HTA na população adulta esteja entre 36% (INSA), sendo uma das principais causas de morte. No distrito de Santarém, o número de mortes por doença cardiovascular está entre os mais elevados do país, com cerca de 40% das pessoas a não conseguir resistir à doença.
A prevalência de HTA constitui um problema crescente à escala mundial, com custo social elevado, associada a elevados índices de mortalidade e problemas cardiovasculares.