

Uma mulher de 41 anos de idade foi, no passado dia 16 de setembro, constituída arguida por ser suspeita de ter simulado um roubo e se ter apropriado ilegitimamente de cerca de 2600 euros em numerário.
Esta informação foi avançada pelo Comando Distrital de Leiria da PSP, que revela que a arguida, funcionária de uma farmácia em Leiria, no dia 22 de agosto deste ano, apresentou uma queixa na esquadra daquela cidade, relatando que “ia depositar dinheiro proveniente das receitas daquele estabelecimento, numa instituição bancária, tendo sido surpreendida por dois homens, sendo que um ostentava uma faca”. Ainda segundo o relato desta, “um dos homens, sem nunca encetar diálogo, apontou a referida faca às suas pernas tendo subtraído, em ato seguido, um saco preto com a quantia de cerca de 2600 euros”.
A PSP de Leiria, após recolher prova testemunhal e visualizar as imagens de videovigilância apurou a inexistência do crime denunciado.
De acordo com esta polícia, “a agora suspeita, reinquirida, com o intuito de esclarecer melhor os factos ocorridos, acabou por afirmar que nada do que tinha relatado existiu tendo-se apropriado do dinheiro”.
A mulher acabou por ser constituída arguida e sujeita a Termo de Identidade e Residência pela prática de um crime de simulação de apropriação ilegítima.
A PSP alerta que as falsas denúncias constituem ilícitos criminais à luz dos normativos legais em vigor.














