A Associação Empresarial da Região de Santarém – Nersant, emitiu ontem um comunicado, relativamente ao anúncio da venda do seu pavilhão de feiras, em Torres Novas, avaliado em 1,9 milhões de euros.
Abaixo transcrevemos na íntegra o referido comunicado:
“A propósito das habituais notícias que alguns órgãos de comunicação social, na sua pretensa missão de informar, enfermam quiçá por falta de informação, ou se excedem propositadamente nos seus comentários e informação especulativa.
A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém tem sido, estranhamente alvo permanente deste tipo de notícias, na sua grande maioria especulativas e que atingem o funcionamento normal da Instituição de Utilidade Pública, os seus associados, os seus dirigentes e os trabalhadores dedicados que a integram.
A Direção e todos os restantes órgãos da NERSANT já repudiaram, quer pública, quer judicialmente, este tipo de atuação, que atinge seriamente a credibilidade construída ao longos de mais de 30 anos, por muitos e bons dirigentes, afetando seriamente o seu posicionamento institucional e o regular funcionamento.
Reafirmamos que, cumprindo a nossa missão, estatutariamente consignada, mantemos e sempre manteremos o nosso alinhamento de colaboração com todas as empresas da região, com autarquias, estabelecimentos de ensino e com a comunicação social.
Todas estas entidades podem atestar o posicionamento da NERSANT no que concerne ao seu empenho pelo desenvolvimento da região do Médio Tejo e da Lezíria do Tejo e que a esta diz respeito.
Entendemos que só todos juntos somos uma Região e mais fortes para o progresso da mesma.
Importa deixar claro que as decisões de onerar ou vender património, são decididas em colégio e sempre tuteladas e autorizadas por órgão competente.
Foi assim com o nosso Pavilhão de Exposições, bem como todo o complexo associado, que esteve ao abandono e a degradar-se, por mais de uma década.
Por razões conhecidas e demasiado objetivas, devidamente sancionadas internamente, foi decidido reiteradamente, alienar o imóvel em questão.
O desenvolvimento do negócio de venda obedecerá às regras normais, onde quem oferece e paga, no momento certo, naturalmente tem a preferência e assume-se assim como o efetivo adquirente.
À NERSANT assiste o direito de vender a quem lhe aprouver, atenta a defesa dos seus interesses e fechado o melhor negócio; especular sobre negócios virtuais é, mais uma vez, especular sobre a seriedade da Instituição, cuja sobrevivência e integridade temos o dever de proteger, bem assim como do bom nome de todos os seus dirigentes.
Neste sentido, deixamos claro que em matéria de defesa dos interesses da NERSANT, esta integrou o nosso juramento de tomada de posse, missão que todos tomamos com honra, gratuitidade e muita dedicação”.