
Em comunicado emitido, a CDU – Coligação Democrática Unitária diz saudar “a corajosa luta dos trabalhadores da empresa Carnes Nobre, em Rio Maior, que há mais de um ano persistem na exigência de justos aumentos salariais e na melhoria das suas condições de trabalho”, salientando que “esta luta, traduzida já na realização de múltiplas greves ao longo deste período, evidencia a determinação destes trabalhadores em pôr fim aos salários de miséria e às condições precárias que lhes são impostas”.
A CDU diz manifestar “a sua solidariedade para com estes trabalhadores” e reafirma que “estará, como sempre, ao seu lado nesta justa luta”.
O parido comunista diz ainda que “esta greve insere-se na grande jornada de luta que marcou o 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador”, revelando que “em Santarém, essa jornada traduziu-se numa forte manifestação, que encheu as ruas da cidade e evidenciou a determinação e unidade de todos aqueles que lutam pelos seus direitos”.
Para a CDU “a combatividade demonstrada no 1.º de Maio dá ainda mais força à luta dos trabalhadores da Carnes Nobre, confirmando que só com a luta organizada é possível conquistar aumentos salariais e novos direitos”.
A CDU reafirma que “continuará a exigir o aumento geral dos salários, em particular a valorização do Salário Mínimo Nacional, condição indispensável para melhorar a vida de quem trabalha e combater a exploração”, referindo que “esta luta pelo aumento dos salários está inseparavelmente ligada ao combate político em curso, com as eleições de 18 de Maio no horizonte”.
O partido refere que “o reforço da CDU é decisivo para dar mais força aos trabalhadores na Assembleia da República”, garantindo que “as suas justas reivindicações por melhores salários e condições de trabalho sejam ouvidas e concretizadas”.
A finalizar, a CDU diz reafirmar “o compromisso de continuar, dentro e fora do Parlamento, a lutar pela melhoria das condições de vida e de trabalho dos trabalhadores e do povo português. No quadro destas eleições legislativas, a CDU apresenta um conjunto de propostas centradas nas necessidades dos trabalhadores”, referindo que entre as suas prioridades destacam-se “o aumento geral dos salários, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, a defesa da contratação coletiva, a garantia da estabilidade no emprego e a valorização dos trabalhadores”.














