
A maioria delas são referentes a quedas de árvores. Há também registo de um acidente com um ferido devido à queda de um árvore
Há semelhança do que aconteceu um pouco por todo o país também o concelho de Rio Maior sentiu os efeitos da depressão Martinho que na última madrugada assolou Portugal Continental, tendo o Serviço Municipal de Proteção Civil registado dezenas de ocorrências, na sua maioria referentes à queda de árvores e estruturas temporárias.
Os Bombeiros Voluntários de Rio Maior e as equipas de trabalho municipais têm estado permanentemente no terreno a solucionar os efeitos desta intempérie, e a efetuar trabalhos de remoção das árvores e limpeza dos locais afetados, para que as condições de circulação de pessoas e veículos possa ser reposta, em segurança, com a maior brevidade possível.
Os alertas para estas ocorrências começaram a chegar cerca da meia noite e meia, e segundo o que o Comércio & Notícias conseguiu apurar as freguesias de São João da Ribeira e Ribeira de São João, Alcobertas e Rio Maior foram as mais afetadas do concelho.
Há ainda a lamentar uma colisão de um veículo ligeiro de passageiros com uma árvore caída na estrada, na localidade de Anteporta, deixando o seu condutor encarcerado. Após assistido no local pelos Bombeiros de Rio Maior foi transportado para o Hospital de Santarém, com ferimentos ligeiros.
Entretanto, o Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Filipe Santana Dias, líder máximo da Proteção Civil Municipal, emitiu já um comunicado, onde refere que “o fenómeno meteorológico era aguardado. Chuvas e ventos fortes prometiam atingir o território nacional, e assim foi. Bastantes árvores caídas, vias interrompidas e, portanto, muito trabalho a precisar de ser feito”.
O autarca riomaiorense destaca que “o primeiro e maior embate foi assegurado pelos enormes Bombeiros de Rio Maior, que mais uma vez deram tudo o que tinham para que tudo corresse da melhor forma”.
Filipe Santana Dias relata que “às duas e pouco da manhã, recebo uma chamada do 2.º comandante Luís Coelho… Era precisa ajuda. Saltar da cama, fazer umas chamadas e reunir elementos operacionais da Câmara Municipal para fazer o que precisava de ser feito. Em 30 minutos, estávamos na rua e a atuar. Algumas freguesias do nosso concelho, lideradas pelos seus presidentes, tiveram também a necessidade de realizar várias intervenções para que a normalidade pudesse ser reposta. Ainda durante o inicio da madrugada, recebi comunicações da nossa Cruz Vermelha Portuguesa a disponibilizar-se para o que fosse necessário”.
O Presidente da Câmara de Rio Maior relatou ainda: “Cheguei a casa já passava bem das 5 da manhã, mas todos os sacrifícios valem a pena quando percebemos que a Proteção civil em Rio Maior, funcionou, funciona e funcionará cada vez melhor! O trabalho continuará hoje e durante os próximos dias. É um orgulho fazer parte desta história com todos vós! Em nome de todo o Concelho, Muito Obrigado”, concluiu Filipe Santana Dias.
